30/09/2007

SENTE_MEU_OLHAR....

Pára e sente…consegues?
Sente o contorno leve do meu toque
Sente o quente do meu corpo no teu
Sente o sussurrar da minha respiração.

Toque-me..
Sente o meu arrepiar,
O meu desejo por ti.
Só espero por uma permissão

Quero amar-te… de qualquer maneira
Sentir os nossos corpos molhados
Sentir o sabor da tua boca

Vem que te espero..
Sente… toca.. sou teu
Como tu és minha.

Para os meus leitores Isto passa apenas de um poema feito para uma pessoa que me ,
é muito espeçial e amiga.Que tem o nome de "SENTE_MEU_OLHAR" È dedicado a ela como lhe prume_ti beijos inormes de um grande amigo "O_VENTO"*****

18/09/2007

PASADOS ANOS...

Ai, ai ! Que pesados anos tardios depois vieram!
Oh!Que fatis desenganos, ramo a rama , desfireram
a minha choça na serra .
Lá onde se acaba a terra !

Se o visse...não quero vêlo aqule sítio encantado;
certo estou não conhecê_lo,
tão outro estára mudado,
mudado como eu , como ela,
que a vejo sem conhecê_la!

Inda ali acaba a terra mas já o céu não começa;
que aquela visão da serra sumiu_se na treva espessa,
e deixou nua a bruteza dessa agreste natureza ....
ASS:O_VENTO

16/09/2007

Longos Beijos....

Que longos beijos sem fim ,
que falar dos olheos mudo!
Como ela vivia em mim ,
como eu tinha nela tudo ,
meu sangue em seu coração !

Que anjos aqueles dias contaram na eternidade :
que essas horas fugidias ,
séculos na intensidade,
por milênios marca deus quando as dá aos que são seus.

Ai! Sim , foi a tragos largos,
longos , fundos,quea bebi do prazer a taça :Armagos Depois....
Depois os senti os travos que ela deixou ...
Mas como eu ninguém gozou.

Ninguém :que é presiso amar como eu amei-ser amado
como eu fui ;dar e tocar do outro ser a quem se há dado,
toda a razão ,toda a vida que em nós se anula perdida ...ASS:O_VENTO

Temporal de amor

Acabava ali a terra
Nos derradeiros rochedos ,
A deserta , ária serra por entre
os negros penedos .
Só deixa viver mesquinho .
Triste pinheiro maninho .

E os ventos despregados
sopravam rijos na rama ,
e os céus turvos , anuviados,
o mar que incessante brama....
Tudo ali era braveza .
De selvaguem natureza
aí , na quebra do monte ,
entre uns juncos malmedrados,
seco o rio,seca fonte ,
ervas e matos queimados ,
aí nessa bruta serra
aí foi um céu na terra .

Ali sós no mundo ,sós,
santo deus !como vivemos!
como éramos tudo nós
e de nada mais soubemos !
Como nos folgava a vida
de tudo o mais esquecido!
ASS:O_VENTO

15/09/2007

O EXIXTIR....

Às vezes penso se existo !!?
Às vezes sinto que não existo .
Às vezes sonho que realmente não existo.
Existir , existo mas !!!!
Tudo me pareçe confuso .
Tudo me pareçe incógnico.
Será que me limito apenas a existir ?
Simplesmente existo!!!
ASS:O_VENTO

14/09/2007

A AMIZADE

A amizade é assim :
É sentir o carinho
È ouvir o chamado,
È saber o momento
de ficar calado.
Amizade é somar
alegrias , dividir tristezas .
É respeitar o espaço,
silenciar o segredo.
È a certeza da mão estendida .
A cumplicidade que não se explica ,
Apenas se vive ..
Dedico este poema a: Xuva , Miuda_que_fui, a minha tia linda ternura de lagrima a flutuando
a mainha alma gemea , rapariga misteriosa etc etc... Entre todos que conheçi até hoje no bla bla .
Um grande beijo e grandes abraços para essas pessoas ...ASS:O_VENTO

VIDA

O planeta tem a cor da vida
Os poemas têm vida,
nas cores do planeta.
Então as cores têm vida,
como os poemas .

Eu amo os poemas
por causa de suas cores ,
dos seus versos,
e de deus que criou tudo:
vida ,planetas, cores e poemas!
ASS:O_VENTO

A lembrança

EU me lembro muito bem
Como se fosse amanhã
O sol nassente sem saber
O que iria iluminar
Eu abri meu coração
Como se fosse um motor
E na hora de voltar
Sobravampeças pelo chão

Mesmo assim eu fui a luta
Eu quis pagar para ver

Aonde leva essa loucura?
Qual é a lógica do sistema ?
Onde estavam as armas quimicas?
O que diziam os poemas?

Afinal de contas
O que nos trouxe até aqui
Medo ou coraguem?
Talvez nenhum dos dois!
Sopra vento um carro passa pela praça
E já foi...jáfoi!

Por acaso eu fui a luta
Eu quis pagar para ver !

Aonde leva essa loucura?
Qual é a lógica do sistema?
Onde estavam as armas quimicas?
Q que diziam os poemas ?

O tempo nos faz esquesser
o que nos trouxe até aqui
maas eu lembro muito bem como se fosse amanhã

Quem prometeu um descanso em paz
Para depois dos comerciais
Quem ficou perdido mais 2x Armas quimicas e poemas
Fim...ASS:O_VENTO

O_VENTO

Quando finalmente chegou a vez Dela sentiu a ânsia de sua vida desabrochar com o vento e o cheiro de mar. Lembrou de seus sonhos de infância, quando tudo o que queria era ser um avião ou barquinho de papel. Agora, em sua hora de estrela Ela sofria diante da incerteza. Poderia se tornar puta ou santa nas mãos daquele Deus.
Todas as folhas daquela cadernetinha sentiam que Ele era poeta e salivavam no desejo de serem relíquias em algum museu do futuro. Umas se tornavam oráculos por conterem anotações misteriosas, sentindo-se o útero da obra-prima. Outras mais bem-aventuradas exibiam um poema inteiro, carnudo e límpido em seu corpo. O restante vivia a frustração de ser mera lista de compras, rabiscos de contas a pagar ou telefones inúteis.
Mas Ela teve a revelação logo que sentiu o vento e o cheiro do mar.

Afinal poetas não escalam rochedos para escrever banalidades!
E Ele começou vagaroso, mas não derramava palavras, porém carícias de amante através de contornos que se teciam em formas indefinidas. Tamanha era sua lentidão e leveza que se perdeu eterna no gozo de divindade recém-nascida.
Mas o vento súbito arrancou a folha com violência, e enquanto se tornava redemoinho chorou ao sentir-se o aborto do Grande Poema. Até que no último suspiro explodiu na alegria do sonho de infância: pairou vários minutos em vôo indomável, mergulhou em pouso suave e morreu com grandeza de naufrágio.
Quanto ao poeta, sempre dizia aos amigos sobre o melhor poema que escrevera. Covardemente roubado pelo deus dos ventos.ASS:O_VENTO

O_VENTO

o_vento

O vento é um cavalo:
ouve como ele corre
pelo mar, pelo céu.
Quer me levar: escuta
como ele corre o mundo
para levar-me longe.
Esconde-me em teus braços
por esta noite erma,
enquanto a chuva rompe
contra o mar e a terra
sua boca inumerável.
Escuta como o vento
me chama galopando
para levar-me longe.
Como tua fronte na minha,
tua boca em minha boca,
atados nossos corpos
ao amor que nos queima
deixa que o vento passe
sem que possa levar-me.
Deixa que o vento corra
coroado de espuma
que me chame e me busque
galopando na sombra,
enquanto eu, protegido
sob teus grandes olhos,
por esta noite só
descansarei meu amor.ASS:O_VENTO